Belo Horizonte: laboratório de ideias

Em Belo Horizonte, onde a Dávila nasceu, a busca pela inovação tem um sentido amplo: presentear a cidade, nosso laboratório de ideias, com espaços surpreendentes que atendam às demandas dos empreendedores e encantem os usuários

Logo no início de suas atividades em Belo Horizonte, em 1989, a Dávila inseria-se em um ambiente arquitetônico marcado por projetos com características brutalistas. O brutalismo era uma tendência típica da virada dos anos 1970 para 1980, mas ainda estava muito em voga na cidade naquele período.

Para os projetos imobiliários na capital mineira, no entanto, a proposta arquitetônica da Dávila era bem diferente. Uma das iniciativas, exemplificada pelo Edifício Wall Street, foi o estabelecimento de uma relação mais distinta com o ambiente urbano, por meio de áreas mais gentis à cidade. Neste projeto, criamos uma praça pública a partir do espaço privado do edifício, até hoje considerada uma ideia ousada. Na mesma época, o respeito com o entorno existente e principalmente com elementos ambientais também foi reproduzido em outro projeto, o do Edifício Address Savassi, que preservou uma árvore gigantesca dentro do lote. Desde então, projetos que dialogam com o espaço urbano, atenuando as fronteiras entre o público e o privado têm sido uma marca registrada da Dávila.

Laboratório de inovações

O relacionamento positivo com a cidade veio também por meio da expressão formal, sempre aliada à coerência arquitetônica (ocupação, legislação, conceito). Ao mesmo tempo, buscávamos revestimentos e acabamentos específicos para dar personalidade ao edifício. É o caso do Edifício Villagio, primeira sede da Dávila, no qual os destaques são as vedações e o volume escalonado que apresenta referências pós-modernas. Outro exemplo é o Enterprise Center. A caixa d’água do prédio, sempre um volume problemático nos projetos brasileiros, ganhou uma forma criativa: um desenho que remete a um lápis ou foguete.

As inovações não pararam por aí. Portanto a meta de transformar desafios em oportunidades se encaixava com perfeição nos projetos da Dávila no início dos anos 1990. Diante do que, a princípio, pareciam dificuldades, como uma legislação restritiva, o tamanho ou a forma desfavoráveis de um terreno, o escritório desenvolveu produtos únicos a partir do espaço existente. O Edifício Greenwich foi um deles. Em função do lote estreito, a solução arquitetônica adotou apartamentos duplex que se tornaram referenciais no mercado imobiliário de Belo Horizonte.

Com a evolução do escritório ao longo dos anos, desenvolvemos centenas de projetos, sempre respeitando toda a gama de públicos envolvidos em cada empreendimento. Este respeito significa busca pela inovação em um sentido amplo. Queremos presentear a cidade com espaços públicos surpreendentes, que atendam às demandas dos empreendedores e encantem os usuários com soluções funcionais e singulares.